Investir em profissionais na criação de peças verdes garante estética e diferencial - Fernando Lima
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Investir em profissionais na criação de peças verdes garante estética e diferencial

A ajuda de um profissional contribui para a composição dos espaços sem agredir o meio ambiente. Mas é preciso saber o que realmente é ecoproduto.

 

Como material a ser aproveitado é o que não falta no meio ambiente, a dúvida é: como utilizá-lo na decoração? Há algo que não seja recomendado? A designer de interiores Ívia Maia defende a sua utilização. “Atualmente, na decoração tudo é possível, desde que haja consciência, harmonia e um conceito bem elaborado, para que o ecoproduto não seja inserido de forma a parecer resto ou lixo e que o recurso torne-se, inclusive, o diferencial do projeto, a peça-chave”, diz.

Os resultados obtidos com o uso do ecoproduto na decoração podem ser variados, como aponta a também designer de interiores Mirlene Sales. “Pode ter tanto o efeito comum, usual, quanto entrar como uma peça marcante, com estilo próprio. Independentemente do resultado, a tendência é aumentar cada vez mais seu uso, visto que o mundo caminha para um momento sustentável e essa consciência se torna um estilo de vida. É elegante e inteligente pensar na preservação do meio ambiente.”

Flávia Freitas, engenheira e designer de ambientes, confirma essa tendência, que é mundial. “A sustentabilidade e a preservação da natureza estão sempre presentes nos projetos de arquitetura e paisagismo. Empresas são criadas a partir de desenvolvimento de pesquisa e inovação e descobrem novos produtos ou matérias-primas sustentáveis para o mercado. A própria feira de Milão (Itália) está trazendo a cada ano mais materiais e empresas sustentáveis, com um produto bem-acabado e designs excepcionais.”

E o fato de ganhar destaque na decoração, chamando a atenção até mesmo de grandes empresas do setor, não necessariamente significa que investir em ecoprodutos é algo caro. “Existem soluções práticas e baratas, como utilizar objetos e móveis reciclados, pisos de madeira de reflorestamento e tijolos de solo-cimento ou de solo-cal. Utilizar elementos perdidos, transformando-os em obras decorativas, como, por exemplo, fazer uma poltrona com pneus de carro e usar rastelo de jardinagem para fazer um suporte de taças”, aponta Flávia.

CHIQUE Com a gama de produtos encontrados hoje no mercado, podemos esperar espaços cada vez mais bonitos, harmoniosos e chiques, de acordo com Fernando Lima. “Além, é claro, de ter a consciência limpa por contribuir para um mundo mais sustentável em vez de prejudicá-lo. Hoje podemos utilizar os ecoprodutos para quase todas as soluções na arquitetura. Como a mais prática, podemos citar a reutilização de artigos subtilizados para a confecção de um novo material para novo uso, como o caso dos pallets e caixotes de madeira.”

“Podemos encontrar caixotes de madeira em feiras de frutas e verduras, pallets em depósitos e lixos de empresas que usam este tipo de produto, escadas rústicas em construções e em empresas que trabalham com reciclagem de matérias-primas como garrafas, fibra de coco e pneus”, indica Flávia.

Para o arquiteto e urbanista Fernando Lima, é possível encontrá-los com facilidade, já que grandes empresas de todo o mundo trabalham com linhas de itens ecológicos em sua produção, segmento que ganha cada vez mais espaço. “Podemos encontrar ecoprodutos em supermercados, lojas de departamento, mobiliário e, como dito anteriormente, nos antiquários.”

Nesse processo de busca, Mirlene Sales ressalta a necessidade de unir visão da sustentabilidade com estética. “Eles devem ter uma ligação estética com o resto do ambiente. Não devem ser inseridos pelo simples fato de serem ecoprodutos.”

Consciência social e ambiental e a possibilidade de ter itens diferenciados na decoração. Essas são algumas das vantagens de investir nesses recursos, segundo Ívia Maia. “Porém, ainda estamos em um processo de valorização dos ecoprodutos. O custo desses produtos é alto para as empresas, tanto pelos processos industriais, quanto pela mão de obra”, diz.

Apesar de o Brasil ainda estar engatinhando nesse processo, Fernando Lima acredita que não existem desvantagens no emprego de ecoprodutos. “Eles muitas vezes têm o custo relativamente mais alto do que aqueles que não têm a preocupação ecológica, devido à sua política de produção e logística, mas nada que assuste o consumidor e que inviabilize a opção por eles”, defende.

Para ter uma noção de preço, Mirlene Sales informa que um painel de Oca Brasil, empresa especializada em revestimentos ecológicos, por exemplo, tem um custo aproximado de R$ 420 o metro quadrado (m²). “O ecobloco (fabricado com resíduos da construção civil) custa em torno de R$ 55, a peça de 50cm x 50cm.”

De acordo com Flávia Freitas, o valor da consultoria de um projeto que utiliza materiais recicláveis depende da proposta que o cliente quer para o seu espaço e elementos inseridos no projeto. “Já a execução pode ficar mais em conta. Nesses casos, o valor está na criatividade e qualidade do profissional”, explica.

Segundo a designer, como em qualquer projeto, contar com a ajuda de um profissional leva ao melhor uso do espaço. “Combinações corretas, plantas adequadas, composições criativas, reciclagem de materiais, circulação, vasos e cachepôs harmoniosos, destaques corretos para peças decorativas, iluminação que amplie as sensações do ambiente e crie uma nova atmosfera à noite, evitando excessos ou exageros, tudo isso poderá fazer diferença com a contratação do profissional correto para o desenvolvimento de um projeto sustentável”, diz Flávia.

Ívia Maia ressalta que o profissional é a peça-chave e elementar para o sucesso de um projeto e a boa utilização de todos os materiais necessários para sua composição. “Assim sendo, é imprescindível a sua ajuda e orientação, para escolher e saber aplicar o ecoproduto no local certo e de forma consciente, ampliando o valor que um produto dessa origem tem para a sociedade.”

Eles estão no auge

Rafael Cândido – Designer de interiores

“Produtos elaborados sem agredir o meio ambiente e os seres vivos.” Assim o designer Rafael Cândido resume o que são os ecoprodutos, que, segundo ele, vêm sendo utilizados crescentemente devido ao esgotamento dos recursos naturais, “que se torna cada vez mais evidente”, completa.

 

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FONTE: https://estadodeminas.lugarcerto.com.br/app/noticia/decoracao/2013/03/10/interna_decoracao,47025/investir-em-profissionais-na-criacao-de-pecas-verdes-garante-estetica-e-diferencial.shtml